Damian Volkov
O ar cheirava a queimado e sangue quando atravessei a porta de casa.
— CELESTE! — Minha voz ecoou pelas paredes.
O chão estava rachado, a energia mágica vibrando como se o próprio espaço estivesse pronto a se partir. No meio da sala, Celeste segurava nosso filho nos braços, seus olhos brilhando com uma intensidade que eu nunca tinha visto antes.
E diante dela… a bruxa.
— Então é isso — murmurou a maldita, os lábios se curvando em um sorriso venenoso. — O filho da linhagem das bruxas e do lobo imortal. Ele é a chave…
Meu lobo rugiu dentro de mim. Ela não tocaria em nenhum dos dois.
— Se der mais um passo, eu arranco sua cabeça.
Celeste me olhou, sua expressão era de desespero e desespero ao mesmo tempo