Quando Ayque entrou, Beatriz sorria enquanto conversava casualmente com Rodrigo, com uma atmosfera aparentemente tranquila e agradável.
No entanto, debaixo da mesa, sua mão apertava com força a coxa dele. A dor irradiava direto para o cérebro de Rodrigo, uma sensação tão intensa quanto agridoce.
Apesar da dor, ele manteve o rosto inalterado, apenas um leve sorriso surgindo em seus lábios, como se nada estivesse acontecendo.
Após terminar o jantar, Ayque disse que voltaria ao hotel com o motorista. Antes de sair, ele se dirigiu a Beatriz:
— Amanhã, na reunião com o Grupo Correia, espero que possamos concretizar nossa parceria.
O significado era claro: ele já havia decidido avançar com os negócios com o grupo.
Beatriz respondeu com um sorriso genuíno:
— Até amanhã.
Quando o carro de Ayque partiu, Rodrigo permaneceu ao lado de Beatriz. Ele abaixou a voz, quase num tom sedutor:
— Querida, se você não quer ir para casa comigo, tudo bem. Mas e se eu for com você? Pode ser?
Beatriz ergueu as