Vera saiu da prisão com um sorriso de canto. Se tinha alguém que Cristina odiava, esse alguém era Beatriz.
Ela dirigiu de volta para a casa dos Pereira. Duarte abriu a porta e, ao ver que era Vera, fechou a porta na cara dela com uma expressão fria.
Os dedos de Vera tremeram levemente. Ela colocou um presente na porta:— Pai, comprei um presente pra vocês, deixei na porta.
Duarte fingiu não ouvir, foi até a cozinha, pegou uma tigela de mingau e voltou ao quarto.
Sofia estava completamente fora de si, mexendo no xixi que tinha acabado de fazer no chão. Duarte, com a tigela na mão, olhou para o estado em que a esposa estava, e, furioso, se virou, abriu a porta e arremessou o presente da Vera na direção do elevador.
Vera esperava o elevador quando algo acertou seu pé. Ela gritou e se afastou.
— Pai...
— Não me chama de pai!— Duarte fechou a porta de novo, com força. Ele não sabia o que a filha tinha feito para irritar tanto o Rodrigo, mas toda a ruína do clã Pereira tinha começado por ca