Rodrigo desligou o telefone, era Diogo ligando para pedir desculpas. Ele entrou na cozinha.
Posicionou-se atrás dela, abraçando sua cintura: — Diogo acabou de ligar pedindo desculpas.
Rodrigo olhou para os ovos na panela pequena e arqueou as sobrancelhas: — Bia, você não estava satisfeita?
Eles tinham acabado de jantar.
Sua mão grande deslizou pela borda da blusa, acariciando sua barriga: — Ainda está com fome?
O calor da palma da mão em sua barriga era reconfortante.
— Não estou com fome. — Beatriz tossiu levemente, sentindo-se um pouco boba.
Mas continuou explicando: — Rodrigo, essa água começou fria, agora está morna, daqui a pouco vai ferver, e então a gema do ovo vai ficar cozida.
Beatriz sentiu-se envergonhada depois de falar.
Rodrigo, ouvindo aquela explicação aparentemente filosófica, logo entrou no clima e elogiou: — A Bia é muito esperta, né?
Beatriz ficou sem graça.
— Rodrigo, você nunca se declarou pra mim, né? — Perguntou Beatriz.
Rodrigo, ao ouvir isso, abraçou Beatriz e