Beatriz deixou subitamente de resistir, como se estivesse completamente submissa. Afonso, vendo-a tão obediente, deu-lhe mais medicamento e mordeu seu delicado colo. O efeito forte do medicamento foi rápido.
No momento em que ele começou a relaxar um pouco o controle sobre ela, Beatriz retirou uma pequena e afiada faca do bolso da calças. Rápida, certeira, ela cortou seu próprio braço, deixando sua mente clara.
Alguns espectadores que se preparavam para assistir ficaram assustados e soltaram gritos.
— Meu deus! Ela se suicidou.
O canivete de Beatriz também pressionava o pescoço de Afonso. Ela lambeu os lábios e disse roucamente:— Senhor Souza, vamos morrer juntos, seremos amantes no inferno, o que acha?
Afonso, o covarde, estava tão assustado que mal conseguia falar.
Se soubesse que essa mulher poderia ficar tão insana sob o efeito do medicamento, teria amarrado ela primeiro.
— Solte a faca, eu te deixo ir. — Ele disse tremendo.
— Não vou soltar. Se eu soltar, você vai me dar pro