Arthur ajeitou o terno e afastou o rosto, livrando-se das mãos da moça.
— Você quer o meu pai e eu só quero que a Juliette me enxergue. Você mesma disse que ele é incapaz de amar! Temos interesse incomum apenas, que isso fique bem claro entre nós!
Andrea sorriu maliciosa e segurou o rosto de Arthur para trazê-lo para um breve beijo nos lábios.
Ele ficou paralisado e ela disse segurando o seu braço:
— O seu pai sempre foi bem servido, então vamos terminar de conversar no meu apartamento?
Arthur ficou atrapalhado.
— Não! Desculpe-me, mas eu acho que isso não é necessário! Está precisando de alguma coisa? Se o meu pai lhe deixou faltar algo, eu posso lhe ajudar! De quanto precisa?
A moça riu irônica, e soltou o braço de Arthur, olhando-o desconfiada.
— Está muito apaixonado pela menina, pelo que vejo! Espero que ela não tenha derretido o gelo do coração do seu pai.
Depois de entregar seu cartão de visita, Andrea saiu andando, rebolando, e Arthur se recompôs. Os prim