— Ele podia ser meu.
Arthur não deu muita importância ao pai.
— Sim, podia ser de qualquer um, inclusive meu!
— E se fosse seu, o que faria?
— Me casaria com ela!
Romeu suspirou longamente.
— Melhor deixar as coisas como estão. Nós estamos casados, ela está sob o nosso controle!
— Por que? Comigo os negócios estariam protegidos também!
Romeu ficou sem argumentos, e apenas disse:
— Não quero me separar mais dela. Já aceitei a sua sugestão, melhor esquecer esse negócio de paternidade.
Arthur ficou impaciente.
— Deveria se entender com a sua mulher, ao invés de achar que ela tem que aceitar as suas saídas noturnas! A Juliette morreria de desejo, mas não seria submissa como as mulheres dessa família!
Romeu ficou interessado
— Acredita que ela sente desejo?
— Claro, como toda mulher!— Arthur foi enfático.
— Ela está feliz naquele quarto, está confortável e deve dormir como um anjo!
Eles chegaram em casa e subiram as escadas em silêncio. Romeu entrou no se