Quando descemos para o café, eu não estava à vontade com o meu marido, mas ele fazia questão de mostrar que estávamos bem. Abraçou a minha cintura e me fez fazer parte daquela farsa. Parecíamos um casal de pombinhos.
Arthur estava cabisbaixo na mesa. Depois que sentamos, ele se dirigiu ao pai, com expressão de arrependimento.
— Pai, me desculpe por ontem. Eu bebi além da conta e não devia ter faltado com respeito a sua esposa. Acho que misturei alguma coisa, estava alucinado! Por um momento, eu achei que a Juliette tinha se casado comigo, ao invés do senhor. Não vai acontecer mais, eu prometo!
Romeu fechou o semblante, estava claramente incomodado.
— Arthur, por acaso você se arrependeu de ter-se negado a se casar com a minha mulher?
Arthur me olhou fixamente antes de responder.
— Esse é o meu maior arrependimento, acredite.
Eu fiquei boquiaberta. Romeu também estava incrédulo.
— E você diz isso assim, na minha cara?
— Como negar algo que eu