Meu Deus, que dor eu senti! Minha menina não estava dando conta daquele medo terrível de um futuro tão incerto.
— Duda, minha querida!
Um abraço de mãe, foi o que lhe ofereci. Eu não tive isso no passado. Minha mãe limitou-se a chorar como criança no seu quarto. Meu pai a repreendendo, quase aos gritos.
— Seja forte, mulher! Quer que a sua filha saiba que a mãe é uma fraca? Tivemos que passar por isso, e não morremos, suportamos!
Minha mãe tentou argumentar com o meu pai, num momento de desespero.
— Eu queria fugir, eu tentei fugir! Não imagina o que ela está sentindo neste momento, mas eu sei!
Uma lágrimas escorreu dos meus olhos. A dor era muito grande. Naquele momento, odiei o meu marido.
Eu me afastei, procurando parecer forte.
— Não temos muitas opções, Duda. Você carrega um ser inocente no seu ventre, isso vai te dar forças, acredite!
Duda estava tomada pelo desespero.
— Eu só tenho dezoito anos, mãe! Eu não quero ter que olhar para esse homem nojento!
Eu