Antonia e Januária correram para me amparar, quase atropelaram o patrão.
— Patroa! Meus Deus!— Januária veio quase chorando.
Eu ergui os olhos enquanto me levantava com a ajuda das criadas, e encontrei o olhar desesperado do meu marido.
— Eu nunca vou te perdoar!— desabafei me recompondo.
— Querida, não torne as coisas mais difíceis!— ele veio falando atrás de mim.
Parei ao pé da escada, observando que Duda subia pisando fundo.
Júnior cruzou com ela e se surpreendeu. Olhou para mim e indagou curioso:
— O que deu nela?
Apenas suspirei angustiada.
— Isso passa. Logo ela se acostuma com a ideia— disse Romeu pouco preocupado.
Junior passou por mim e percebi que ele usava um perfume que eu não conhecia.
— Onde vai perfumado assim?— eu quis saber.
Ele ficou desorientado e olhou para o pai. Meus olhos correram na direção da sua mão. Como eu imaginava, a tatuagem estava lá.
— O que significa isso?— cobrei o meu marido.
— Já