Abri o portão do autódromo e recebi um beijo de Sean:
- Busco você à meia-noite.
- Uma hora, vô.
- Meia-noite. – ele falou firme: - Você tem... – olhou no relógio. – Quatro horas. É tempo suficiente.
- Tudo bem. – falei ainda descontente.
- Ale... Se cuide. Não faça besteiras.
- O que seriam as “besteiras”, vô?
Ele pegou minhas mãos e me encarou:
- Eu sei que vocês dois se gostam... E sei que isso não é de agora. Mas não quero que você se magoe, querida.
- Vô, Andrew não vai me magoar.
- Estou fazendo isso por você porque não concordo com a forma como Estevan está agindo. Mas ao mesmo tempo, acho que vocês devem conversar com ele.
- Andrew queria... Mas eu prefiro ter esta conversa sozinha primeiro.
- Então tenha, Ale... O mais rápido possível. Não quero ser conivente com as mentiras de vocês, entende?
- Alguma coisa me diz que meu pai não vai aceitar facilmente.
- Você não vai saber enquanto não contar...
- Eu sei... – abaixei minha cabeça. Ele tinha razão.
- Não perca sua virgindade