Anton Griffin
Virou meio que um habito acordar de madrugada e ficar observando Serafina dormir. Ela é linda, principalmente quando está com a pele marcada pelo nosso desejo. Morder essa mulher é um vício.
Sorrio e desço o olhar para minha barriga. Não sou o único que gosta de uma mordidinha.
Passo os dedos levemente pelos fios dos seus cabelos escuros. Me lembro das palavras da deusa.
“Você voltará a ser um só com o seu lobo quando precisar proteger sua criança.”
Minha criança. Nosso filho.
— O que está fazendo? — a voz macia e sonolenta fala. Serafina acordou. Culpa minha, pois não resisti e beijei sua barriga.
— Desculpa. Estava pensando em como seria ter nosso filho aqui. — Beijo novamente sua barriga. Ela está com seu pijama de seda vermelho. Percebi que não consegue dormir nua... uma pena.
— Não pense muito sobre isso. — Ela passa a mão na minha cabeça, descansada em sua barriga.
Humanos e lobos não procriam. Essa é a questão que a fez me falar isso.
— Não pensarei, mas se esse m