A sala estava em penumbra, iluminada apenas pelo fogo brando na lareira.
Ragnar estava em pé, de costas para a porta, com as mãos apoiadas na mesa de guerra. O mapa diante dele era um emaranhado de estratégias e possibilidades, mas seus olhos não viam mais nada.
Sua respiração era pesada, seus ombros rígidos como se carregassem o peso de todo o mundo. Raev em seu interior gritava com ele, mas era ignorado. Sentia a oscilação do seu poder, sabia que isso era perigoso mas pensar em perder as pessoas que amava, deixava o selvagem vulnerável.
Astrid entrou devagar, fechando a porta com cuidado.