ANA MARIA
— Eu estou bem, obrigada — respondi depois de nos afastarmos e de Anderson atravessar a calçada.
— Tem certeza, aquele cara estava te machucando?
— Está tudo bem, obrigada por aparecer.
— Quer que eu te leve para casa. Acho que é mais seguro.
— Não, obrigada, eu tenho que passar em um outro lugar antes de ir para casa.
— Certo, eu vim ter certeza de que recebeu minhas flores, já que não me responde.
— Eu as recebi. Só não tive tempo de responder suas mensagens.
— Acho que eu mereço um voto de confiança depois de tudo. — Fez uma cara que parecia ser de um bebê pidão, mas ficou tão lindo.
Alexandre era realmente encantador. E mesmo que meu coração ainda estivesse preso ao Miguel, eu acho que precisava viver e não iria fazer isso me martirizando trancada dentro de casa.
— Tudo bem.
— Sexta à noite?
— Não, eu tenho um compromisso.
— Então sábado? E depois quem sabe podemos estender até uma de minhas casas.
Arregalei meus olhos pelo seu convite, esperando ter entendi