62. Armadilha - Parte 2

Alice

Ele fala e eu já estava feito uma manteiga, toda derretida por dentro. Mas eu não poderia demonstrar nada, nem agora e nem nunca, nós dois éramos um caso muito definido, onde cada um ficaria muito melhor e perfeitos do jeito que estavam, longe, bem longe um do outro.

Puxo meu braço e com os mesmos cruzados falo:

— Pelo visto teu caso não é tão grave como teu amigo disse, porque já está até tendo forças para fazer tuas piadinhas sem graça. — falo e PG continua me olhando de um jeito diferente, não com desejo ou nada parecido, mas com carinho e isso só fazia dificultar as coisas entre nós, principalmente dentro de mim

— Tô muito ruim, mas agora te vendo, me sinto um pouco melhor. — ele fala e se esforça tentando sentar na cama, mas tudo o que consegue é fazer o ferimento sangrar

Rapidamente me aproximo dele e assustada, com as mãos toco em seu corpo, o impedindo de se movimentar.

— Não faça isso. Pode ser perigoso. — PG segura na minha mão e todos os pêlos do meu corpo se arrepi
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