Kelly não era do tipo que fugia de uma batalha ou que pensava antes de falar. Ela também não era o tipo de mulher que tomava a iniciativa, a menos que estivesse muito afim do boy.
No caso do Renato, ele não era igual os caras que costumavam dar em cima dela com olhares lascivos, sorrisos safados e cantadas manjadas.
Ele era diferente porque não olhava para ela com segundas intenções. Renato era do tipo calado, na dele, e sempre quando falava com ela, era de um jeito truculento e desinteressado. Aquilo excitava Kelly demais, o mistério.
Entretanto, ela sentiu uma leve onda de medo quando ele se inclinou para ela, a pegou pela nuca e pela cintura e a beijou. Foi uma pegada forte.
Kelly enlaçou Renato pelo pescoço e retribuiu o beijo, ciente do calor do corpo musculoso dele contra o dela. Ele tinha cheiro de Malbec e gosto de batata frita. Ela sentiu a mão enorme que deslizou para a sua coxa esquerda, e depois subiu até o seu seio, o agarrando com firmeza.
Renato deslizou os lábios carn