— Como se sente? – Depois que a respiração de ambos se estabilizou, Théo precisava saber como ela estava
— Esgotada, mas ainda querendo mais. – Suzana resolveu ser sincera. Não iria fingir que estava satisfeita, ainda tinha energia nela para mais uma rodada.
— Você nunca se farta?
— Com você, não. – Ela tentou se virar e olhar em seus olhos
Quando conseguiu fazer isso, o que viu a deixou perturbada: ele a estava fitando com tanta intensidade, que o corpo dela vibrou descontroladamente.
— Não fale essas coisas, docinho. – Théo segurou a sua cabeça e a beijou. Ela seria sua de qualquer maneira, não deixaria mais ninguém colocar as mãos nessa mulher. — Vamos tomar um banho e beber alguma coisa, eu preciso de um breve descanso.
— Eu esgotei você?
— Completamente. – Ele não iria mentir, estava se sentindo sem força.
[...]
Depois que tomaram um banho, os dois beberam e conversaram seriamente pela primeira vez. Théo confessou que era filho único e que seu pai havia falecido há quatro anos.