Um mês e meio depois

Naquela manhã, Rodolfo havia avisado a Théo que estava chegando com novidades sobre o encontro que teve com a avó de Sofia. Eles tinham tramado um contrato para fazê-la esquecer de vez a existência de Suzana e da neta. Théo não queria que Sofia tivesse nenhum contato com a antiga família do pai, ela seria criada como filha dele e só teria acesso a família paterna quando fosse maior de idade e se, por acaso, decidisse conhecê-los. Até lá, ela ficaria inteiramente protegida por ele, sem acesso a pessoas tão inescrupulosas.

Pela animação do amigo, ele tinha boas notícias. Rodolfo era um homem contido, mas a euforia na sua voz deixou claro que trazia novidades.

— Diga, Martinha.

Théo estava bem-humorado, pela manhã teve um senhor sexo no chuveiro com sua loira, que estava animada e quase o deixou louco. Ele

jamais imaginou que transaria por tanto tempo com uma mulher sem se cansar, mas com Suzana, ele sempre queria mais. Assim que saía do seu corpo, já ficava imaginan