65. EVIDÊNCIAS
Raven
— Passe pelo corredor e no fundo tem uma porta que leva ao banheiro! Rápido! — o homem finalmente cedeu e Diana me segurou, porque claro, eu quase não conseguia andar de tanta dor, e passamos por umas cortinas até um corredor estreito.
Nisso chegou outro cliente e o homem voltou ao seu trabalho, nos deixando sem vigilância.
Da loja até aqui atrás não se via nada, a não ser que alguém viesse de propósito.
— Pronto, Diana, fica aqui vigiando na porta do banheiro, assim que ouvir algum movimento me avisa!
— Senhora, vai sozinha pra onde? Por favor, não arruma encrenca, ou o Alfa vai arrancar nossa pele viva!
Ela sussurrou entre os dentes, mas eu a tranquilizei e continuei por esse corredor que seguia até o fundo dessa casa velha enorme.
“Raven, está perto” Sena me avisou e eu segui com todos os sentidos em alerta, com medo de ser pega a qualquer momento.
Cheguei a uma porta velha de madeira que dava acesso a um pátio cercado por muros altos de concreto.
Eu sabia porque dava pra ver