153. MEU PEQUENO AIDAN
RAVEN
Apesar de sentir que ia desmaiar a qualquer instante, quando ouvi o choro do meu filhote, foi como se as forças voltassem ao meu corpo.
Desejava tanto tê-lo nos meus braços, meu pequeno mundo, meu e só meu, como nunca tive nada na vida.
Anastasia me limpou um pouco e me deu para beber do sangue poderoso da Sacerdotisa, que desceu pela minha garganta dolorida de tanto gritar, renovando cada célula do meu corpo.
Foi isso que conseguiu manter à distância aquele maldit0 lobo, que a todo momento ameaçava sugar a energia do meu bebê.
Foram meses de batalhas contínuas dentro de mim mesma, mas valeu a pena. Cada segundo de dor e sofrimento, só por trazê-lo ao mundo com vida.
Me apoiei nos braços fortes de Anastasia, porque não conseguia dar nem um passo, para deitar na velha maca.
— Que...ro car...gá-lo — pedi à Sacerdotisa, que limpava um pouco o meu filhote e o enrolava na manta macia de pele branca.
— Aqui está, esse pequeno comportado quase nem chorou. Para de franzir a testa, está