Cap:12.✧O Bar✧

⋆★⋆ LILIBETH⋆★⋆

Ao sair do hospital, depois que a enfermeira nos disse que Lale tinha ido embora na noite anterior, fomos para casa.

- Preciso falar com meus filhos, não falo com eles há dois dias, não quero que me vejam machucada, eles vão ficar preocupados.

- Lili, calma, você se coloca em um lugar que não seja bem visível e assim eles não vão perceber. Além disso, a maquiagem faz milagres, nós sabemos... — diz Stef —

— Você está certa, Stef. Como vamos fazer com o trabalho? Já é segunda-feira e eu tenho que ir trabalhar. Não vou conseguir levantar nada pesado e vou estar com muitas dores, não sei como vou conseguir trabalhar — digo preocupada.

-Eu deveria te levar a um hospital para que te examinassem bem. Por que você não deixou que fizessem um check-up geral por causa de todos esses golpes? — ela me diz com a mesma preocupação.

-Você sabe que os hospitais me fazem mal, por sentir toda aquela dor das pessoas...

- Sempre acreditei que você é a pessoa mais empática do universo, Lili. — Concordo.

“Talvez, mas eu sou assim, sempre fui assim”, respondo.

“Olha, já chegamos!” Gita, eu não tinha percebido porque estava falando.

—Conhecer Lale foi uma aventura e acho que vai ficar assim, apenas uma aventura interessante, porque não parece que vou vê-la novamente. Se você a visse, ela é tão bonita que parece uma menina, embora dê para perceber que tem uns 19 ou 20 anos. Senti um enorme desejo de protegê-la.

-Espero que você a veja novamente, porque dá para perceber que ela causou uma boa impressão em você — ele me diz.

-Mais do que isso, sinto uma necessidade imensa de protegê-la, como eu disse, e não é a primeira vez que isso acontece comigo com um estranho.

-Eu sei, querido. Bem, vamos comer alguma coisa e você pode falar com as crianças pelo meu celular.

-Vou comprar um com o meu primeiro salário, porque sei que vou roubar o seu várias vezes.

-Eu sei, mas não importa, querida. — Ela ri alto.

Desde que entrei na pequena casa, liguei para minha mãe, conversamos, choramos, também com meus filhos, já com os olhos inchados, me despedi, não quis ficar muito tempo na tela para que não percebessem que eu estava machucada, obviamente me perguntaram sobre o avião, pois sabiam o número do voo e tudo mais, e eu disse que sim, eu estava lá, mas que nada tinha acontecido comigo.

A tarde passa rápido, Stef me lembrou de ir ao bar, eu disse que não, mas ela insistiu tanto que no final eu disse...

“Duas horas e pronto!” — Ela pula de alegria —

-Lili, só quero que você se divirta um pouco, você não vai ficar aqui chorando o fim de semana todo até voltarmos ao trabalho.

-Eu pedi alguns dias por você, mas já é minha vez de trabalhar na terça-feira da próxima semana e não vou ficar entediada, sei que você não gosta dessas coisas, mas...

-Já, já, não me diga mais nada, vamos! — Stef toma banho primeiro, depois eu, e como dividimos o quarto, ela vê minha tatuagem —

-Oh, que lindo, quando você fez isso?

-Gostei muito desde que a vi há muito tempo, acho que há cerca de um ano...

-Uau, garota com tatuagens, por que você não me contou? — ela pergunta surpresa —

- Não sei, não tinha pensado nisso, querida. — Ela concorda.

Eu visto uma calça preta, uma blusa rosa que realça meus seios, um pouco longa para esconder meu hematoma no lado direito, umas botas que a Stef me emprestou, que eu adoro, graças a Deus elas me servem, porque eu não trouxe quase nada. Maquiagem simples, mas que cubra um pouco o hematoma do lado esquerdo do meu rosto. Ela está com um vestido preto justo e, quando a vejo, digo maliciosamente...

— Como sinto que você quer que experimentem esse pacote hoje. — Dou uma palmada nela, ela ri —

“Não, mulher, eu sou só do seu irmão, mas isso não significa que eu não possa mostrar o cardápio.”

- Hahaha, eu sei, querido, estava só brincando. — Nós rimos.

Saímos de casa, chegamos ao carro e seguimos para o bar que ela havia mencionado anteriormente.

Meu lado está doendo, mas tenho tomado analgésicos. Então, por enquanto, está tudo bem. Pensando bem, eu não deveria beber álcool.

Ao chegar, sentamos ao lado do balcão, peço uma taça de vinho e ela uma cerveja.

- Lili, acho que você precisa se distrair com um namorado de uma noite para tirar isso da cabeça... — Ela faz uma pausa e eu rio alto. Olho para ela com malícia —

— Tirar o quê? — pergunto.

- A dor no corpo e o estresse, sua safada. O que você pensou?.. - Eu rio mais alto. Sempre nos demos bem porque, além de sermos cunhadas duplas, nos parecemos muito... e ela continua...

— Sua vagina deve estar cheia de teias de aranha... Algumas horas de sexo ardente vão te fazer bem... — Eu a olho com a boca e os olhos bem abertos —

- Menina, o que há com você? Do jeito que estou, não vou conseguir fazer nada. — Nós duas rimos.

— Então você não detesta a ideia — diz ela com um sorriso, levantando e abaixando as sobrancelhas. Eu rio mais, o que faz doer o golpe no lado e no rosto.

- Claro que não, mas você sabe que não sou uma mulher de uma noite só, além do mais, estou realmente dolorida. — Ela ri.

-Sim, isso é verdade, mas mulher, viva a vida, você passou por muita coisa, merece um momento de felicidade.

- Stef, depois de tudo o que passei, se algum dia eu decidir voltar a ficar com alguém, até ter certeza de que ele vai me proteger e cuidar de mim, que me ama de verdade, não terei um relacionamento, nem mesmo de uma noite. — Ela concorda.

-E quanto ao sexo? — ele me pergunta.

- Querida, estou sozinha há 5 anos, como você acha que eu superei isso? Pena que eles ficaram na República Dominicana. — Ela me olha sem entender...

- Oohh... — Ela abre os olhos, entendo que estou falando dos vibradores, ela ri como uma louca e seu riso me contagia e rimos juntas até minha garganta doer.

—Embora, pensando bem, uma noite de sexo selvagem me faria bem, mas com alguém que me deixasse sem palavras ao vê-lo.

-Cuñis, duvido muito que isso aconteça, me disseram que isso só acontece uma ou duas vezes na vida. E já aconteceu com você, não? — ela pergunta e eu penso sobre isso —

-Não como eu gostaria, na verdade. Tenho esperança de encontrar alguém que me deixe toda molhada sem precisar me tocar.

- Hahaha, mulher, você não muda. — Ele continua rindo.

-Mmm, já estou imaginando você ofegando de prazer. — digo com cara de quem quer. Nós nos olhamos e rimos novamente.

Estou distraída olhando para o meu copo quase vazio quando, de repente, alguém diz:

-Uau, não tenho palavras para descrever seus olhos.

- Obrigada! — respondo.

- Quer dançar? Convido você para a minha mesa, desculpe, convido vocês. — Ele diz. E esse homem é tão bonito que, se eu recusasse, teriam que me matar.

- Eu diria que sim, mas não sei dançar essa música.

-Tranquilize-se, eu te guio. —Por dentro, penso: sim, sim, sim!

Vamos para a mesa dele, Stef se senta e ele pega minha mão para ir para a pista de dança.

-Como você se chama? — ele pergunta.

—Beth — respondo.

-Prazer, sou Ted.

-Igualmente — digo. Dançamos muito colados, meu lado dói, mas eu aguento, sinto o cheiro dele, o que eu também faço discretamente, é claro.

Não sei por que lhe disse Beth, mas saiu naturalmente. A voz dele chega aos meus ouvidos.

-Desculpe-me, mas desejo beijá-la desde que a vi. Posso? — ele pergunta.

- Não seria apropriado eu te beijar logo após te conhecer — respondo.

— Você está certa, mas somos adultos — ele me diz.

- Ted, eu não vim ao bar para ser beijada, só vim para tomar um drinque, que se transformou em dois. Se você fizer isso, será por sua conta e risco. — Eu sorrio para ele. Mas não terminei de rir e ele me beija.

Oohh Deus, que merda, ele beija muito bem... Sinto suas mãos, seu corpo e, portanto, seu tamanho, obviamente não toquei, mas parecia grande. Fico um pouco assustada, então me afasto dele, respiro e dou um tapa nele... Não pretendia bater nele, mas minha mão ganhou vida e agiu sozinha.

-Desculpe, por favor, desculpe, não consegui me conter, é que você é muito bonita e nunca gostei de uma mulher como gosto de você. —Ele me diz, pega minha mão, coloca no peito e ele batia muito rápido. —Aaww, que lindo —ele continua falando—.

Olha, eu não sou um homem mau, quero conhecê-la melhor e levá-la para um encontro, diga que sim, por favor, deixe-me provar isso para você — ele diz... e se for possível, sei lá, mas me incomodou que ele me beijasse assim, sem minha permissão...

“Começou mal, Ted”, digo irritada, olho para o meu acompanhante para dizer que vamos embora.

“Não, não, não, por favor, não vá embora. Droga!”, ele diz. Suas palavras me confirmam o que sempre pensei sobre homens assim, bonitos, elegantes e com dinheiro, que todos os dias levam uma garota diferente para casa. Não serei mais uma, não gosto dessas coisas... Bem, ele me pareceu bonito, mas não sou tão fácil de convencer e, além disso, o sexo é melhor quando há antecipação e um beijo sem o meu consentimento não é antecipação, é ousadia. Saímos rapidamente e ele me diz:

—Me dê seu número, por favor.

- Não tenho celular, adeus! — eu digo.

Fomos procurar o carro, Stef estava morrendo de rir, eu a olhei mal.

- Mulher, o que há com você, por que você bateu nele?

-Na verdade, não sei, mas não gostei que ele me beijasse assim, sem minha permissão, embora tenha gostado um pouco do beijo.

-Acho que você é muito arisca, porque isso é normal, você sabe, não é?

— Stef, você sabe como eu sou, não gosto dessas coisas, sou antiquada... O fato de às vezes me deixar levar pela minha mente pervertida não significa que concordo com certas coisas...

-Eu sei, querida, eu te conheço — ele me diz.

- Bom, vamos para casa, quero dormir muito. — Fecho os olhos e penso em me masturbar, porque ele me deixou excitada. Aquele homem parecia um delicioso mar de chocolate, e eu adoro chocolate.

Devo admitir que o beijo foi gostoso. Talvez eu o veja novamente, quem sabe...

sabe...

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(¸.•´(¸.•´(.¸. •❤️ LILIANA SANTOS REP DOM.

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