NARRAÇÃO DE ALEXANDER...
A máfia nos obriga a ser fortes.
É como se fosse o mundo me ensinando a crescer, amadurecer e parar de chorar.
Dizem que homens fortes não choram, portanto enxuguei as lágrimas com as mãos sujas de sangue, sujei meu rosto com o sangue do meu pai.
O tio Gabriel nos mandou segui-lo, os homens chegaram para nos ajudar a carregar o tio Jhonny enquanto meu padrinho carregava meu pai. Eu e Davi entramos em um carro com o tio Jhonny e o tio Gabriel entrou em outro carro com meu pai. Os seguranças assumiram os volantes e aceleraram rumo à fazenda, tudo para tentar salvá-los.
Segurei na mão do tio Jhonny, ele estava pálido, boca branca, o sangue em seu rosto havia secado. Coloquei o dedo indicador abaixo do seu nariz, queria ter a certeza que ele estava respirando. Senti o ar quente e fraco em meu dedo, suspirei voltando a segurar sua mão. Reparei nas inúmeras tatuagens sobre seus braços e mãos, havia uma tatuagem diferente que chamou minha atenção "N.G.J". Parei p