Na ampla banheira, Isis estava reclinada contra o peito de Ramsés, enquanto ele a banhava com delicadeza, deixando suaves beijos sobre a pequena cabeça dela. Ela ronronava, como um gatinho feliz, sendo mais do que mimada por aquele homem forte que amava com loucura. Sabia que o que sentia por ele ia além do vínculo, e agora um pequeno temor crescia em seu peito por causa daquele fantasma do passado que havia retornado.
— É a sua vez, filhote — disse ele um pouco irritado, pois ela o havia interrogado, mas não mencionara nada sobre o ocorrido com aquela mulher. Embora ele soubesse de quem se tratava, queria que fosse ela quem dissesse.
Isis fez um bico monumental. Não queria saber nada daquelas pessoas, só desejava nunca mais vê-las, e encontrá-las ali lhe parecia tudo menos agradável.
— Isis… filhotinha, não posso te ajudar se não me disser quem eram — insistiu ele, tentando fazê-la se abrir de vez.
— Ela é minha irmã — respondeu Isis, tremendo ao recordar tudo o que sofrera por causa