Luna
A música suave começou a tocar, e Théo estendeu a mão para mim.
— Posso ter a honra dessa dança, senhora minha esposa?
— Sempre, meu esposo. Respondi sorrindo.
Ele me conduziu até o centro da pista, onde dançamos sob as luzes cintilantes e os olhares emocionados dos nossos amigos e familiares. Cada movimento parecia um sonho. Aquele era o momento que eu sempre imaginei, mas que nunca pensei que realmente viveria.
Meu corpo responde ao de Théo, de uma forma intensa e isso me assusta, não posso deixar que Theo me domine com sua personalidade forte.
Ou melhor, não posso deixar que ele perceba que já me dominou, que amo seu cheiro e o modo como ele me olha me deixa mole de desejo.
Sei que não tenho a experiência que ele tem e isso me deixa insegura, pois ele pode se cansar rápido de mim como se eu fosse um brinquedo.
Não tenho que me manter firme e não deixar que Theo perceba o que faz comigo, esse é o jeito mais seguro de me proteger. Penso, enquanto sinto Théo fazer pequenos círcul