Luna
Sento novamente na poltrona, com a mala já arrumada, e aguardo o pouso. Quando o jato toca o chão, sinto a adrenalina correr pelas veias. Assim que descemos na pista clandestina, um carro preto elegante já me espera.
— Senhorita Intiz? — pergunta o motorista, descendo para abrir a porta.
— Sou eu. — Respondo em um italiano impecável, sem hesitar.
Entro no carro e dou o endereço que encontrei. Durante o trajeto, olho pela janela, absorvendo cada detalhe do caminho. Minutos depois, vejo a mansão se erguer diante de mim. Imponente e majestosa, ela é ainda mais impressionante do que imaginei.
Ao sair do carro, ajusto o óculos e caminho até a entrada principal. Lá, identifico-me como Laisa Intiz e falo em italiano, mantendo o disfarce. Isso parece confundir os funcionários, que me olham desconfiados, mas acabam liberando meu acesso.
Uma empregada me recebe na cozinha, simpática e educada. Ela me oferece algo para beber, mas antes que eu responda, um homem entra na cozinha.