Luna
O Peso da Tempestade
O silêncio após a morte do Albanês é esmagador. O sangue escorre pelo chão frio, misturando-se à poeira e ao cheiro metálico da violência. Meus pulmões arfam, e meu peito sobe e desce em uma fúria contida que ameaça transbordar. Odiava admitir, mas minha raiva ainda queimava, insaciável.
— Luna... — Théo me chama, sua voz firme, mas baixa.
Eu não respondo. Minha mente ainda está processando tudo o que ouvimos. Guadalupe... Minha avó está no centro de algo que nunca compreendi completamente. Algo grande, algo que La Reina cobiça.
Sinto a mão de Théo em meu ombro. O calor de seu toque me faz lembrar de que estou viva, mas também me lembra de que estou perdida em uma escuridão que ameaça me consumir.
— Vamos sair daqui — ele diz.
Olho para ele e vejo determinação em seus olhos. Ele sempre foi meu porto seguro, mesmo quando o caos tentava nos destruir. Engulo seco e apenas aceno.
Seguimos para a SUV, e enquanto os outros conversam sobre o próximo passo, Théo mant