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Sem a gangue das Maravilhas Allix voultou a sua rotina de fazer trocas no mercado e pegar peixes no pesqueiro como todo mundo.
A fila do peixe no pesqueiro estava bem maior do que Allix se lembrava e havia uma grande placa escrito: ‘Precisa-se de trabalhadores. Jornada de oito horas dia. Dois litros de agua e meio quilo de peixe.’
“Que lastima.” Allix comentou. “O que é isso”?
“Os pescadores estão montando uma usina de dessalinização. Pode tirar o cavalinho da chuva que não vão aceitar uma magricela como você.”
Allix se virou e reconheceu a garota de cabelo ruivo encaracolado e um nariz reto. “Tania? O que você esta fazendo aqui? Pensei que você tinha ido pro campo de refugiados.”
“Saímos de lá. Aquele lugar é um inferno.” Ela virou a cara com nojo.
“Pior que a zona espiral”?
“Muito pior. O campo fica bem na cortina de neblina em volta da zona espiral. Mal se vê dois metros a frente.