Carmem se sentia frustrada e o por algumas horas o medo de ser descoberta havia passado, mas quando ela se viu em uma mesa completamente bagunçada, com vários arquivos e papéis espalhados, ela percebeu que precisaria colocar logo tudo no seu devido lugar. A assistente do diretor do hospital havia sim dito que ela poderia ficar lá o tempo que precisasse, e que a sala, inclusive, estava trancada, mas ela não tinha como ter certeza que outras pessoas não teriam uma cópia da chave e nem como saber em que momento poderia aparecer uma pessoa por lá. Ela não queria ter que se explicar e nem podia deixar que descobrissem quem ela realmente era. Até então ninguém havia pedido por uma identidade ou qualquer documento que provasse que ela era quem eles