CLAIRE
Tomei um banho rápido e vesti o primeiro vestido corporativo que minhas mãos encontraram. Sem fechar o zíper do meu vestido preto, peguei um par de saltos altos cor de creme e corri para fora de casa apressada.
Por que saí correndo de casa?
Não é óbvio? Estou desastrosamente atrasada para o trabalho. Acordei um pouco atrasada e isso não é do meu feitio. Juliana foi para Nova Jersey ontem para um processo judicial no Tribunal Superior e não voltaria até a tarde. Mamãe tinha saído mais cedo do que o normal, desobedecendo sua rotina. Eu sabia porque... porque... deixa pra lá.
Tropecei em um toco de árvore enquanto tentava fechar meu zíper. Gritei de dor e puxei meu zíper com força até o topo enquanto um táxi parava na minha frente.
— Precisa de uma carona, senhorita? — perguntou o belo taxista de cabelos castanhos, inclinando-se em minha direção.
— Ah, sim, eu aceito. — Joguei minha bolsa pela porta aberta e mergulhei desesperadamente no banco de trás, batendo a porta.
Ao entrar