Capítulo 58

As barras de ferro da minha cela fizeram barulho e olhei para cima para ver minha irmã parada ali, segurada protetoramente pela mesma pessoa que me atacou no elevador.

Eu o ignorei e corri para as barras para ter uma visão melhor de Juliana, que sorriu largamente para mim, exibindo seus dentes brancos. Ela não ficou magra para alguém que está em cativeiro há um mês.

Juliana se livrou do aperto do homem e estendeu as mãos para mim entre as barras.

— Eu estava terrivelmente preocupada com você. —Eu disse efusivamente e abaixei minha cabeça enquanto lágrimas enchiam meus olhos. Eu não queria que ela visse minhas lágrimas, mas ela viu mesmo assim. Ela levantou meu queixo com um dedo e enxugou minhas lágrimas.

— Eu também fiquei preocupada, pensei que eles tinham feito algo ruim com você e com a mamãe.

O guarda se adiantou para abrir as barras com uma chave. Juliana entrou na cela e ele trancou as barras atrás de nós.

Abracei-a, enterrando minha cabeça na curva do seu pescoço,
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