Henrique andava de um lado para o outro na sala de espera. Martim estava dormindo em seu colo e Nádia sentada o observando.
— Para. Está me deixando nervosa.
— Eu não consigo, estou preocupado, eles não dão notícias.
Nádia levantou e se aproximou de Henrique tocando seu braço.
— Me dá o Martim. — Henrique a olhou com cara feia, para que raios ela queria pegar o Martim?
— O que? Para que? Ele está bem aqui.
— Deixa de ser burro. Eu fico com ele, vá lá e descubra como ela está.
Henrique entendendo o que ela queria concordou e entregou Martim nos braços de Nádia e entrou pela porta indo à procura de Nana.
Ela ficou sentada com Martim em seu colo, olhando para o bebê e um sorriso surgiu em seu rosto. Como ele era lindo e tão calminho, diferente do pai que era um ogro.
Do nada três homens entraram e caminharam em sua direção, Nádia se levantou apreensiva, sentia em seu interior que aqueles homens eram encrenca. Ela apertou Martim em seus braços e um deles parou a sua frente.
— Olá gracinha