De volta ao hospital, Henrique pagou o taxista dando quase o triplo do valor e pediu desculpas pela forma que agiu.
Lá dentro ele fez Nádia sentar e pegou Martim em seus braços, indo ao bebedouro e voltou até ela com um copo de água. Ele entregou a água e ela bebeu tudo e mirou seu olhar para ele.
— Obrigada!
— Não tem que agradecer, está mais calma?
— Um pouco. Sua vida é sempre assim?
— Assim como? — Ele sentiu Martin pegando em sua orelha e sorriu para o pequeno em seu colo.
— Um caos constante.
— Só oitenta por cento do tempo. — Ele disse sério e ela deu um meio sorriso.
Nádia estava começando a ver um outro lado de Henrique, um lado mais humano e diferente do que ela achava conhecer. Ela sempre ouviu histórias horríveis sobre ele e a família, ela sabia muito bem como era esse mundo e queria expor a todos, para que tudo isso um dia acabasse.
O diretor do hospital aparece caminhando com o médico até Henrique, lhe informando que a ambulância já estava pronta e Nana já poderia ser tr