— Então a reunião acabou. — Giana retrucou, colocando a xícara em cima da mesa de centro com um movimento brusco, o som da porcelana contra o vidro ecoando na sala. Ela puxou o celular da bolsa, os dedos movendo-se rapidamente sobre a tela. — Só assino o divórcio se você aceitar meus termos. A casa, a pensão, e nada de aparecer nas consultas. Eu envio os relatórios, as imagens, tudo. Mas você não vai estar lá. Se quer o divórcio, é assim ou nada.
Gabriel ficou em silêncio. Ele olhou para Daniel, buscando orientação, o coração dividido entre sua determinação de estar presente na vida do filho e a necessidade de finalizar o divórcio para seguir em frente com Elana. Daniel ajustou os óculos, mantendo a compostura.
— Sra. Giana, entendo que a senhora queira estabelecer limites claros, mas negar completamente a participação do meu cliente nas consultas pode não ser do melhor interesse do bebê ou da coparentalidade. Proponho um meio-termo: Gabriel recebe os relatórios e imagens das ultras