— Eu... — sua voz falhou, e ela precisou fechar os olhos por um instante. Quando os abriu, estavam cheios de firmeza. — Não. Eu não quero o seu dinheiro, Gabriel. Nem seu contrato.
— Você pode fingir o quanto quiser, Elana. Mas está recusando mais do que dinheiro.
Ela se manteve firme.
— Prefiro recusar agora a me arrepender depois. Pode sair.
Ele demorou um segundo, analisando-a de cima a baixo, como se quisesse decorar a imagem. Então ajeitou o paletó e saiu, sem dizer mais nada.
Quando a porta se fechou, Elana respirou fundo e só então percebeu o quanto estava tremendo.
[...]
— Você só pode ter ficado doida. — Isabella grunhe do outro lado da tela. — TREZENTOS MIL DÓLARES! ELANA!
O celular de Elana estava apoiado na garrafa de vinho, com a imagem de Isabella a encarando como se fosse uma louca, enquanto ela segurava o bolo de cartas que escreveu para Gabriel anos atrás com uma mão e na outra uma taça cheia de vinho.
— Eu não quero o dinheiro dele, Isa. — Elana rebateu, be