Capítulo 98: Fios Invisíveis

A névoa girava na clareira da floresta de cinzas, o ar gelado mordendo minha pele enquanto eu encarava Magnus, suas palavras.

— “Se quer seu filho de volta, terá que me dar algo em troca” — ecoando como um veneno em minha mente. Minha loba rugia, um fogo primal queimando no peito, mas um calafrio percorreu minha espinha, não apenas pela ameaça, mas por algo em sua postura: rígida, quase artificial, como se ele fosse uma marionete em cordas invisíveis.

Seus olhos dourados brilhavam na luz pálida do amanhecer, mas havia uma frieza mecânica neles, menos provocadora, mais distante, que fazia minha loba uivar, alerta. O chão de folhas secas estalava sob meus pés, o cheiro de terra úmida e fumaça de sua capa preta misturando-se ao odor feral que emanava dele, mas algo estava errado — sua presença parecia menos vibrante, como se ele não estivesse inteiramente ali. Minha mão repousava na faca embainhada, o metal frio contra meus dedos, o coração disparado, mas a determinação me mantinha firm
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