A mansão já não parecia a mesma. Havia algo errado no ar, uma presença invisível que se infiltrava entre as paredes, alterando o equilíbrio do ambiente. Eu sentia isso. Era como se um sussurro persistente se arrastasse pelos corredores, murmurando promessas que eu ainda não conseguia decifrar.
E aquele sussurro tinha um nome. Cassandra.
Nos últimos dias, ela parecia sempre presente, orbitando Damian com uma frequência que ultrapassava qualquer justificativa lógica. A cada evento da Blackthorn Enterprises, a cada reunião que ele participava, lá estava ela. Sempre próxima, sempre com aquele sorriso que parecia esconder algo. Chegando ao ponto de ir com seu carro até a frente da mansão Blackthorn para buscá-lo algumas vezes.
Eu tentei ignorar. Tentei convencer a mim mesma de que era somente uma coincidência. Mas coincidências não aconteciam repetidamente.
E o pior? Damian não a afastava.
Ele não era um homem que tolerava proximidade desnecessária. Desde o nosso casamento, ele se mostrou