Dianna
Haj era um filho da mãe, sabia bem o que estava fazendo, não havia me avisado de seus planos e os executou mesmo assim. Agora tenho que sorrir quando me felicitam pelo meu casamento em breve, tenho que ouvir o quanto sou sortuda e ainda aturar sua aproximação quando outras pessoas estão por perto.
— Ela tem o temperamento um tanto agressivo, às vezes, mas eu a amo.
As palavras melosas eram deixadas pelos lábios mentirosos dele, como se fosse a mais doce verdade.
— Minha mãe costuma dizer que os homens preferem as mulheres doces e educadas. — Disse a princesa Gaia, enquanto caminhávamos pelo jardim.
— Nem todos, minha cara. — Respondeu ele, galanteador. — Prefiro as mais selvagens. — Piscou um olho. Safado.
Se eu pudesse lhe mostraria quem é selvagem agora mesmo, mas tínhamos que manter a força.
— Príncipe, você é surpreendente. Está empolgada com a festa amanhã, Dianna. — Perguntou-me a princesa, me tirando do meu silêncio.
— Ah, sim, muito. — Não estava empolgada, mas tinha