LAURA STRONDDA CARUSO
2 MESES DEPOIS
Estava sentada na varanda da nossa casa, envolvida pelo aroma de jasmins que Alex havia plantado no jardim, observando o céu tingido por tons de laranja e púrpura. A brisa da tarde acariciava meu rosto, enquanto meus dedos deslizavam distraídos sobre a superfície arredondada da minha barriga.
“Como será que você é, meu amor?”
Dois meses haviam se passado desde o primeiro incidente das algemas, e, apesar de sua fúria inicial, Alex parecia estar mais... receptivo ao meu jeito peculiar de lidar com as coisas, embora eu ainda o algeme as vezes.
Olhei para ele, ajoelhado diante de mim, os olhos suavizados enquanto conversava com nosso filho – ou filha. Ele insistia que seria um menino, enquanto eu achava graça, preferindo me manter inerte.
— Piccolo, você sabe que a mamãe é teimosa, né? — ele disse, com a voz suave, os dedos acariciando minha barriga como se já tivesse um vínculo profundo com aquele pequeno bebê. — Mas eu sou mais teimoso. Vou pro