Fernanda

Não posso ficar paranoica, mas também não posso apenas ignorar o que está acontecendo em minha vida, não vou mais dar bobeira, é questão de segurança agora. Não falo nada para os meus amigos sobre as mensagens e como nós três já estamos um pouco alterados pela bebida, eles mais do que eu, inclusive, digo que estou cansada e preciso ir para casa, e eles resolvem ir também.

Dani entra no carro, dá partida, e na janela se despede falando besteiras devido ao efeito da bebida e Andrey sentado no banco do carona com ela, também fala sem parar com a voz enrolada, ambos rindo muito, o álcool agindo forte neles e eu rio com isso. Gente, que medo da Dani dirigindo assim por essas curvas estreitas do morro.

Destravo o alarme do meu carro enorme, que de tão grande, chega a ser desproporcional para o meu tamanho. Quando coloco a mão na porta e penso em abrir, um braço passa por cima de mim com rapidez e coloca a mão enorme em cima do teto do carro. Fico sem reação, mas reconheço imediatame