Carioca
Saio dali e vou pra casa da Leandra, mas antes passei na lanchonete pra comer alguma coisa.
Puxo a cadeira, coloco o celular e os rádios em cima da mesa. Um deles desligado, o walkie talkie que fiz contato com a Leandra nesses três últimos dias.
Um vapor me passa um rádio e logo chega por ali, trazendo a encomenda.
Pouco depois, chego em frente a casa onde a Leandra mora com a amiga e aperto a buzina da moto.
Aposto que a fofoqueira da amiga dela já foi contar que me viu com a mina do bar ontem, fodä-se.
Logo ela sai na porta vindo em minha direção, usando um short e uma blusa tão curtos, que era quase a mesma coisa que estar pelada.
— Eu tava com saudade. Desce, vem!— ela fala, agarrando meu pescoço.
— Agora não, Leandra! Só vim te trazer uma parada. — tirei a mão dela da minha.
— O quê é isso? — ela pergunta, pegando a sacola de papel que entreguei a ela.
— É pra você, um celular novo! O cara disse que aquele seu lá, não tem mais conserto, não.
O celular d