NOITE DE BAILE:
Japah
O morro tá frenético hoje, tô dando uma geral de moto em cada ponto, as biqueiras a todo vapor. As pessoas vão chegando e muitas compram droga antes mesmo do baile começar. Armamento fortalecido, faturamento lá no alto, é só sucesso.
Minha última parada é em frente a quadra, onde muitos soldados fazem a segurança.
Paro a moto e fico escorado nela, quase sentado.
Um carro preto chega, era o Turco. Ele desce e vem em minha direção.
Sujeito mais indigesto, vontade de meter uma bala nos cornos dele.
— Fala Japah, tranquilidade?
— Por enquanto tudo na paz! — respondo, fazendo o toque com ele, o encarando
— Tem um fino aí? — Ele pergunta.
Esse cara acha que vai dividir um beck comigo? Tá se enganando legal.
— Pô, não tenho! Mas pede aí pra um dos soldados. — respondo, desviando o olhar do dele.
Ele concorda com a cabeça, chama um dos soldados que tá mais perto e pede. Logo tá na mão dele, que acende e puxa pra mente.
— E a tua mulher tá bem? —