PAOLA
— Paola. Aquela casa deve ser tão interessante. Quero morar lá com você. Como você soube sobre eles?
— Eu os vi, mas Maira não sabe que eu sei... eu acho.
Ela riu de mim.
— Você é uma garota safada.
— O quê? Mas eu não estava observando eles. — Digo, me defendendo dos olhos provocadores da minha mãe.
— Eu não disse nada. — Ela disse levantando as mãos em defesa.
— Parecia que você ia dizer isso em seguida. — Eu disse apressadamente, sabendo que essa discussão não levaria a lugar nenhum porque já aconteceu muitas vezes.
Quando ela estava prestes a responder, meu telefone começou a tocar.
Olhei para a tela e um sorriso surgiu em meus lábios quando atendi.
— Seu namorado? —minha mãe pergunta para mim.
— Ei baby. — Sua voz grave soou. Posso dizer que ele está sorrindo pelo telefone.
— Oi. — suspirei. — Nós nunca conversamos por telefone antes.
— Eu sei. Onde você está?
— Hospital... Por quê?
— Por quê? — dissemos ao mesmo tempo. Nós dois rimos.
— Estou visitando minha mãe.
— Bem, e