27. Não me faça puxar o gatilho
AUGUSTO
– Você está tentando morrer hoje, garoto?! – O homem grita, dando outro soco em mim. Eu o deixei me bater dessa vez, querendo a dor.
Um sorriso irônico surge em meu rosto enquanto olho para ele depois do soco, com a boca ensanguentada.
– Vá em frente e tente.
Acho que isso o deixou ainda mais bravo porque outro soco foi dado em minha direção.
Eu agarro o punho dele e o chuto para o chão, dando vários socos em seu rosto fodido.
– Ei, sai de cima dele! – Olho para cima e vejo mais quatro homens correndo em minha direção.
– Foda-se. – Eu resmungo baixinho em aborrecimento antes de me levantar. Eu movo minhas mãos acima da minha cabeça em derrota enquanto eles me cercam.
– Você tem muita coragem de estar nesta parte da cidade. – Um deles ri.
Minha língua cutuca a lateral da minha bochecha enquanto perco a paciência de tanto falar.
– Você fala como uma vagabunda. – Eu digo, olhando diretamente para ele. Um sorriso irônico se move para o meu rosto com o quão bravo ele parecia.
Ele