Kyle
.
.
Eu dormi com uma sensação estranha.
É como se eu estivesse vivendo uma outra realidade, mas com os olhos vendados, como se eu não soubesse que iria acontecer dali em diante.
Ter a Celine na minha vida, era como ficar no topo de um vulcão em erupção, ou eu ficava e me queimava, ou saía correndo.
Eu acordei com a minha companhia tocando.
— Porra, quem é essa hora da manhã?
Quando pensei que poderia ser a Celine, eu dei um pulo da cama pra atender, e nem pensei em olhar no sistema pra ver quem era.
Assim que abri a porta, eu senti vontade de morrer.
— Oi professor, eu vim ver como você está.
A Monique falou já invadindo a minha casa, vestindo um palmo de saia, e uma blusa de botão branca, super decotada e de alças finas.
Era o capeta testando a minha alma.
Respirei fundo pra tentar controlar o meu instinto, que eu estava tentando matar.
— Monique, eu acabei de acordar, estou com uma puta dor de cabeça, você pode ir embora?
— Dor de cabeça? Deixa eu fazer um café pra você, que