Após alguns meses a trabalhar na Esquivel Tech, Muriel tinha começado a poupar dinheiro suficiente para comprar um carro usado que lhe permitia chegar ao trabalho mais depressa do que de autocarro.
Ela também havia aprendido muito mais sobre a vida corporativa e estava se sentindo confortável naquele ambiente, tornando-se quase indispensável na dinâmica entre Eduardo Esquivel e seu filho, cujo relacionamento não parecia estar melhorando em nada.
Naquele fim de semana, o departamento de recursos humanos da empresa tinha organizado uma festa de primavera em que era quase obrigatória a presença de todos os empregados.
Muriel esperava não ir, mas as outras secretárias tinham-lhe dito que era mal visto na Esquivel Tech, especialmente se fosse nova.
E embora não acreditasse nelas, não achou sensato faltar.
Além disso, desde que lhe contara, a irmã Sabrina tinha-a deixado louca com a ideia de a ajudar a vestir-se, a maquilhar-se, a pentear-se e a arranjar um namorado.
-Sabri, não te ponhas c