Ninguém vai nos abalar...
Alexandre
Chegamos na garagem do apartamento, abri a porta do carro e estendi minha mão para ela. Assim que ela ficou em pé, eu a segurei pela cintura e a fiz parar. Jaqueline olhou para mim surpresa e encontrou meu olhar fixo no dela, e carregado de intensidade.
– Você sabe… comecei com a voz baixa e rouca. – que me enlouquece quando se impõem desse jeito, não sabe?
Ela arqueou uma sobrancelha, sem perder a postura.
– Só me defendi. Você não esperava que eu ficasse parada, esperava?
Sorri de lado me aproximando só o suficiente para esfregar o meu corpo no dela.
– Não. Eu esperava exatamente isso. Meus olhos desceram para a boca e depois voltaram para os olhos. – Só não imaginava que fosse me deixar ainda mais obcecado por você.
– Se for ficar obcecado, que seja pela mulher inteira. Inclusive essa que bate quando precisa.
– Especialmente essa. Sussurrei em seu ouvido.
Sem esperar mais nada, pressionei o corpo da Jaqueline contra o carro. Tomei seus lábios em um beijo depravado, carreg