Ela não vai...
Jaqueline
Meu coração acelerou perigosamente, mas mantive a minha postura firme e me desvencilhei da mão dele. Com passos apressados caminhei para o meio do escritório, tentando criar uma distância física, já que emocionalmente me sentia presa a ele. Alexandre, no entanto, continuava ali, sedutor e displicente, parado no limiar do banheiro e do escritório, exibindo o peitoral nu sem o menor pudor.
– Pode se vestir? Já que quer conversar, pelo menos tente manter um mínimo de compostura. As palavras saíram automaticamente da minha boca. Uma simples assistente repreendendo o poderoso CEO, sem pensar nas consequências, mas minha mágoa era maior.
Acreditei que seria repreendida, mas ele apenas sorriu de lado ciente do poder que exercia sobre mim. Em um gesto lento e calculado, soltou o botão da calça social e, em seguida o zíper, deixando ainda mais à mostra o abdômen definido e a faixa de pelos escuros que começavam no centro do peito e descia até onde o meu olhar não ousava alcançar. Eng