Maximiliano estava sentado em uma pedra no começo da encosta quando viu Joana se aproximar olhando fixamente para o mar. Ergueu-se com uma palpitante vontade de abordar a jovem no exato momento em que algo caiu dela, que parou de andar e olhou para a areia. Curioso caminhou na direção dela, mas antes que a alcançasse Joana deixou suas sandálias na areia e seguiu devagar em direção as ondas.
Parou ao lado das sandálias e de um objeto em uma joia com forma de rosa, as mãos plantadas nos quadris, observando-a sendo coberta pela água e aguardando o momento em que ela retornaria.
Levou alguns segundos para reparar que algo não estava normal, e mais alguns para reparar que ela estava tempo demais embaixo da água. Dominado pela urgência e preocupação, se lançou no mar atrás dela, logo a encontrando se debatendo fracamente e a puxando para a superfície.
— O que pretendia fazer, Joaninha? — Maximiliano interrogou encarando-a com severidade.
Imediatamente zangada com o uso do apelido desdenh