Segurando a saia do vestido, Joana saiu radiante da residência seguindo ansiosa para o portão. Com a igreja estando do outro lado da rua, só necessitava dar o braço a sua mãe e seguir feliz para os braços de seu noivo. Nem mesmo seu pai tendo se negado a levá-la ao altar, e ter se trancado no quarto desde a manhã, acabava com sua felicidade.
A poucos passos dela, fingindo desinteresse e apatia, Dalila observou a calçada quando atravessaram o portão, segurando o sorriso quando um carro aproximou-se veloz até o lugar em que estavam.
Carmem e Joana olharam confusas para o carro cinza que freou bruscamente a frente delas, tendo que recuar para não acabarem se chocando com o veículo. Mas o choque foi maior quando dois homens encapuzados saíram do banco do passageiro e apontou o cano de um revolver para a cabeça de Joana.
— Entra no carro!
Joana não teve chance de recusar. Sua boca foi tapada e a cintura garrada pelo segundo homem, que a empurrou para dentro do veículo.
— Você também. — Ouv