No lugar de responder, Joana viu pela primeira vez sua irmã titubear antes de empinar o nariz e agir com o descaramento de sempre.
— E isso que te interessa? Pare de me perturbar! Não devo nada a uma invejosa como você — Dalila disse com raiva, complementando com palavras cruéis que acabariam com Joana: — Quer me aborrecer porque não suporta que Adriano prefira ficar comigo, que me ame como nunca te amará e por isso rompeu aquele ridículo noivado com você.
Surpreendida com a reação furiosa de Dalila, Joana decidiu não discutir e se voltou para a porta levando a pulseira consigo.
Assustada, Dalila a deteve, se colocando entre ela e a porta.
— Onde pensa que vai com as minhas coisas?
— Posso ser hipócrita e invejosa como diz, mas não sou burra. Isso aqui não são bijuterias, são verdadeiras — respondeu com dureza. — Para provar isso vou leva-las até nossa mãe.
— Espera! Não faça isso... — Dalila suplicou apavorada com a possibilidade de ser descoberta pela mãe, que acabaria contando